Na sexta-feira
No encontro da comitiva de abobrões peixeiros, composta pelo chefão do porto, Antônio Ayres, os vereadores Clayton Batschauer (PR) e Nikolas Reis (PT), e os deputados petistas, Cláudio Vignatti e Décio Lima, além da senadora Ideli Salvatti (PT), ficou acordado que a dragagem retorna na sexta-feira, com chineses ou sem chineses. Nem que seja com uma draga contratada.
Lá atrás
A deputada federal Ângela Amin (PP), bem antes do perrengue da paralisação da draga, emplacou emenda ao projeto de lei complementar de crédito especial, solicitando que fossem alocados mais de R$ 3 milhões para dragagem do porto de Itajaí, ao mesmo tempo em que mostrou sua preocupação com o corte de recursos de mais de R$ 9 milhões.
Sem alarde
O mais importante é que Ângela Amin mostrou-se preocupada, fez a emenda e não anunciou pra ninguém. Ou seja, viu que havia a necessidade de recursos para que a dragagem da nojeirada se realizasse e mandou bala. A muié merece parabéns.
Complexo portuário
Outra coisa que necessita ser citada é que existe hoje uma sintonia entre o terminal de Itajaí e o porto do outro lado da vala, a Portonave. Há pouco tempo, a Portonave era uma espécie de capeta que tinha que ser exorcizado. Ontem, em Brasília, o Odemari de Castilho, que é o chefão do porto dengo-dengo, tava na reunião brigando pela dragagem que interessa aos dois portos.
Não é bem assim
O chefão da polícia civil da Santa & Bela Catarina, Maurício Eskudlark, em contato com o socadinho escriba, afirma que a história das viaturas que estavam a serviço na Maravilha do Atlântico tem outra conotação. Maurício, o Batman (esse negócio de apelido pega…), diz que conversou com o secretário da (in) segurança Ronaldo Benedet (PMDB), que lhe deu apoio e disse que ia ter uma conversa com o homem pássaro, alcaide Edson Periquito (PMDB), e que se a coisa não entrasse no prumo a briga era entre ele e Periquito.
Tá calminho? Agora tô!
Confesso que bato a cabeça na parede e não consigo entender os ataques de políticos destemperados. Aqui em Itajaí, há pouco tempo, o ex-prefeito barbudinho Volnei Morastoni (PT) deitava o porrete verbal contra tudo e todos. O vereador Elói Camilo da Costa (PMDB), estes dias, perdeu as estribeiras e chamou uma assistente social de cadela. Coisa absurda!
Ave nervosa
O homem pássaro, prefeito da Maravilha do Atlântico Sul, Edson Periquito (PMDB), numa entrevista coletiva resolveu falar bobagem pra jornalista do DIARINHO. No fim de semana, Periquito voltou à cena e se encrespou com uma funcionária da Anvisa. Ou tem algo incomodando e muito, ou é necessário um suco de maracujá. No mínimo…
Flavinho lá
O superintendente do Semasa, Flavio Faria, o Flavinho do Itamirim, esteve na Audiência Pública da última segunda-feira, proposta pelo vereador Marcelo Werner (PCdoB), para discutir nosso precioso líquido. O homem foi, falou e respondeu todas as perguntas. Saiu-se muito bem.
Espirrando verba
O vice-governador atucanado Leonel Pavan e o secretário de Saúde, Dado Cherem (ambos PSDB), deram um rasante em Itajaí, na última segunda-feira. A dupla anunciou na Amfri o espirrar de recursos da ordem de R$ 1 milhão e 500 mil, distribuídos entre os hospitais Marieta e Pequeno Anjo de Itajaí, além de verba pra compra de ambulâncias pra Penha e Porto Belo.
Sem beijo
Depois da beijoca que lascou em Pavan em recente solenidade de recursos pro hospital Santa Inês, na SDR de Itajaí, o secretário da saúde de Balneário voltou a bater um papo de pertinho com vice-governador na Amfri. Na conversa ao pé do ouvido, a preocupação é unir forças com o governo do estado pra colocar em funcionamento o novo hospital da Maravilha do Atlântico. É isso aí, nessa hora a saúde não deve ter partido.
Troca-troca
Em 90 dias o prefeito Maneca do Quiosque (PP), de Bombinhas, substituiu o terceiro na secretaria da saúde. A novidade, desta vez, trata-se de uma professora de sociologia que foi fiscal da vigilância sanitária no primeiro governo dele, sem formação técnica na área da medicina, odontologia ou enfermagem.
Calada!
O que chama a atenção nessa moça chamada Maria Alice Pavan, é que foi fiscal da vigilância sanitária no primeiro governo do Kanô. Ela liderava um movimento ecologista que infernizava a vida do prefeito. Quando o Júlio Margarina (PSDB) ganhou, ele e o vereador Adalto Saturnino (PSDB), deram um cala boca pra ela e o filho, através de uma vaga na escola estadual de Bombas, onde mãe e filho passaram a dar aula de turismo e hospedagem.
Rasgou a carteirinha?
Moral da história: ela era presidente da Associação de Moradores de Bombas, escondeu a sua carteirinha de ecochata e ficou durante os quatro anos sem fazer nenhuma denúncia contra os crimes ambientais do Júlio caixa d’água, ops, Margarina. As bocas-frouxas alardeiam que ela sabia que o atual prefeito, que é seu amigo, tinha praticado uma ilegalidade, ampliando seu restaurante em área de preservação permanente, além do agravante de ter tomado posse de um caminho pra praia que passava ao lado do referido Quiosque do Maneca.
Tô pagando!
Essa bronca do Maneca foi explorada num debate arranca-rabo na rádio Mariscal FM, onde ele defendeu-se, dizendo que tava pagando as taxas da Marinha (que é uma obrigação) e que a prefa tinha autorizado (leia-se Júlio Margarina). Será que é por isso que Maneca protege os furos deixados pelo ex-prefeito?
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