quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Oh, dor! Oh, vida!

Não é possivel que entra governo, saia governo, mude governo ou volte governo (ufa!) e tudo continue com dantes no quartel de Abrantes. Afinal, um cidadão ter que se submeter ao descalabro de encontrar um posto de saúde fechado, com a porta a ser aberta às 14h, e depois ficar sabendo que só vão atender quem tinha agendado! É um absurdo! E depois não querem atulhar o pronto socorro. Agora, é de se perguntar: será que a coisa evoluiu e posto de saúde virou consultório médico, com hora marcada? Oh, dor! Oh, vida! A matéria que conta a epopéia foi publicada no nosso DIARINHO de todos os dias, edição desta sagrada quinta-feira, dia 26/02/09. Leia, medite e tire suas conclusões:


Trabalhador passa humilhação pra ser atendido
Não tá fácil conseguir atendimento de urgência no Itajaí. Que o diga R.D., 32 anos, que passou por uma verdadeira via crucis hoje até ser atendido na Univali. Ele tem escoliose e sua coluna travou no domingo, quando era impossível encontrar um ortopedista pra avaliar o problema, e nem com o fim da folia os especialistas deram as caras.
O trabalhador conta que sua coluna travou quando tava se arrumando pro trampo. Ele foi ao PS do Marieta e lá recebeu um atestado de dois dias, mas quando foi trampar na terça, não conseguiu terminar o turno, pois as costas latejavam demais. Voltou ao Marieta e conseguiu fazer um raio-X, mas o médico só deu atestado pro mesmo dia. Hoje, com as costas gritando, teve que ir atrás de médico de novo, e aí começou a tortura.
Por causa do feriadão, o posto só abria às 14h. Ele chegou às 13h e já tinha 12 pessoas esperando. Quando a porta abriu, a atendente já avisou que só seriam atendidas as pessoas agendadas e que pra semana que vem, teria que voltar depois. Sem tempo a perder, afinal, o cartão-ponto não para, o trabalhador foi até a Ortotrauma, no centro, onde trampa o médico que o operou de uma hérnia.Lá, avisaram que o atendimento é só pra quem tem convênio ou particular. Sem os R$ 150 pra consulta, ele perguntou onde o médico atende pelo SUS. Avisaram que era no PAM. Se arrastando, ele foi lá, mas disseram que o cara só atende na sexta de manhã, com sorte. E na hora de ver se tinha algum médico disponível, o sistema caiu.
Então, o peão voltou pro Marieta, mas o PS tava tão lotado que o atendente recomendou ir à Univali. Lá, ele quase não foi atendido por não morar na área, mas tiveram dó quando contou o ocorrido. O DIARINHO tentou falar com a secretária Dalva, mas ela não foi encontrada até o final da edição.

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