Coluna do JC - DIARINHO - 15/04/09

Na espinha
O pessoal do judô (SKD) de Itajaí esteve no ex-aquário peixeiro, ontem, descendo o porrete que as artes marciais não vêm recebendo a devida atenção. A bronca foi pra que sejam reativados os repasses para o pessoal que leva este esporte para quase 300 jovens do judô e outros quase 100 que praticam futebol.

Critérios políticos?
Será que existem critérios políticos pra se definir qual a entidade ou ong que merece receber verbas públicas? Como explicar que o Itamirim, clube de ricaços, receba R$ 20 mil de dinheiro público? E outras entidades ou organizações que trabalham com menores carentes não recebam um centavo?

Avaliação do PT
Na quinta-feira, no gabinete do vereador Nikolas Reis (PT), acontece uma coletiva para analisar os 100 dias de governo do homem dos galináceos, Jandir Bellini (PP). Os petistas dizem que não será uma avaliação destrutiva, mas para avaliar programas que foram colocados de lado pelo atual governo, entre outros parangoles.

Vergonha na cara!
O vereador Marcelo Werner (PCdoB) detonou que as associações e os programas de esporte estão sendo abandonados pelo governo - leia-se fundação de esportes de Itajaí. Mas solicitava à bancada do governo que levasse ao prefeito tais pleitos. Foi avisado pelo Nikolas, que não tinha ninguém da situação. Marcelo endoidou e classificou como falta de respeito para com o assunto e as pessoas que lá estavam. Pior que é verdade!

Saudades do Vequi?
O desassossegado presidente do legislativo de Itajaí, Luiz Carlos Pissetti (DEM), ao falar sobre os esportes entre outras situações, lembrou do homem do nível quântico superior, o ex-vereador João Eduardo Vequi. “O Vequi está fazendo falta a esta casa”, lamentou ‘Pi…7’.

Incompetência?
Existe um programa do governo federal, gerenciado pelo estado, que proporciona aos jovens de 16 a 29 anos a oportunidade de realizar um curso de capacitação e receber 100 reais ao mês. Acontece que por incompetência do governo JB, que não se coçou na documentação, de 800 vagas serão oferecidas apenas 400. Um absurdo!

Não quer trabalhar?
O Nikolas, em alto e bom som, lascou que o atual governo não quer trabalhar. Que não está cumprindo com seu plano de governo e deixou a pergunta no ar: “o que este governo quer?”. “Disseram que o governo passado estava todo errado, mas ainda não disseram a que vieram”, completou Nikolas.

Vai entender?
A sessão da casa do povo do outro lado da vala, em Navegantes, mostrou que o PMDB quer ferrar com um dos seus, o Lino Bento. Requerimentos de Lino foram brecados pelo presidente do legislativo, o Cidinho. E a desculpa, capenga, foi porque a vereadora Norminha (PR) e a loira Maria Flor (PMDB) não deram as caras. Phode?!

Menino de recados?
Os linguarudos alardeiam que Cidinho é o menino de luxo dos recados do deputado Debinha Malvadeza (PMDB). Que Cidinho come na mão de Deba e agora do prefeito Bob Carlos. Seria um fantoche dos interesses de seus feitores. Que bocudos! Aliás, o papo que corre é que o ‘Manda-Brasa’ negocia cinco secretarias e mais 100 cargos na administração Bob Carlos. E pra isso tem emplumado dançando…

Chama o homem da bengala!
Tem bicudo furioso, querendo a todo custo que o homem da bengala, o atucanado presidente estadual da sigla e vice-governador Leonel Pavan, faça Bob ter respeito pelo PSDB.

Bagunçaram
O pessoal do governo do LHS bagunçou com os vereadores Laudelino Lamim, que foi colocado num release como do PSDB e Renato Ribas como sendo do PMDB. A única que siscapou foi a loira Susi Bellini, do PP. O trio esteve ontem na capital manezinha com os deputados Peninha e Debinha Malvadeza (ambos PMDB), pra puxar a orelha do secretário de articulação, Valdir Cobalchini, pedindo o retorno das obras do presídio de Itajaí.

Cinco anos
A novela do presídio se arrasta há longos cinco anos e até agora o que se vê naquela área é uma máquina amassando barro. O secretário estadual deu a desculpa de que o governo está buscando um novo ajuste financeiro. A construção do cadeião vai custar quase R$ 20 milhões. É uma novela mexicana…

Inhonha?
Quem pegou na corda foi o líder do governo, o topetudo Osvaldo Gern (PP), que disparou que era um absurdo o Lamim, sendo do partido do governador, ter escutado que não sabiam como estava a obra do presídio. “Que digam logo que não vão construir essa inhonha”, completou Gern inventando um novo termo. Eita coisa!

Risca e belisca…
Foi o que bastou pro clima esquentar na câmara, com o bigodudo Lamim, metralhadora verbal em punho, disparando que não era um absurdo ou “o Jandir Bellini sabe de todas as sacanagens que acontecem em seu governo?”. Osvaldo Gern quis um aparte, mas Lamim não deixou. Foi porretada entre situação e oposição.

Mudou pra pior…
O secretário de estado da saúde, Dado Cherem (PSDB), se manifestou ontem sobre os 100 dias do governo do homem pássaro, Edson Periquito (PMDB). Entre uma série de considerações, Dado lascou que existem perseguições políticas, inchaço na máquina e afirmou que o sentimento na Maravilha do Atlântico Sul é de frustração.

Eliane lá
Circula nos bastidores da política que a secretária de educação peixeira, Maria Heidemann (PP) vai pedir seu licenciamento. E quem poderia lhe substituir no cargo seria a ex-vice-prefeita Eliane Neves Rebello (PMDB) que, com com o ato, firmaria acordo com o governo JB. Será que será?

Pensa em processar…
O ex-prefeito barbudinho Volnei Morastoni (PT) deu entrevista à rádio Luz do Amanhã confessando que pensa em processar o atual prefeito Jandir Bellini (PP), alegando que JB mentiu ao dizer que ele não quis realizar a bendita transição.

Com humildade?
Volnei fez a cantilena que a eleição foi suja, sórdida, mas que estava à disposição com ‘humildade’ se convidado pra colaborar com a cidade, em contatos com o governo estadual e federal. Engraçado que depois que perdeu o poder, Volnei ficou tão humilde. Antes não era assim…

Agarradinhos?
As excelências de Bombinhas aprovaram a lei contra o nepotismo. Nada de mais, afinal foi um TAC assinado com o Ministério Público, com prazo até o fim deste mês. Contudo, tem língua desaforada alardeando que tem filha, sobrinha entre outros cargos de confiança que não teriam sido demitidos.