VM abre o bico
No sábado, na estréia do programa Balanço Semanal, na rádio Clube, além do apresentador, Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT), estava também o ex-chefe de gabinete, Adiel Truppel (PMDB), o homem que fala sempre ‘a quesstão é.’ A tônica da entrevista foi o governo e VM fez questão de, por tabela, chamar a atual administração de mentirosa. Terá resposta?
É mentira!
Na sua falação, VM lascou que ‘houve transição sim’ e que é mentira do atual governo que sua administração não colaborou com a continuidade da máquina pública. Engraçado que VM tava com uma fala mansa e parece até que estava sorrindo (!). Disse o ex que seu governo se estrebuchou tanto de trabalhar, que no final até sisqueceu de fazer política. Que coisa, meu povo!
Queriam tomar conta
Volnei explanou que a questão da transição é que na semana seguinte ao término da eleição, tinha gente que queria ir pra prefa e tomar conta. Além desse fato, VM diz que tem a história de que estavam com suspeita de fraude nas eleições. Morastoni assegurou que entregaram uma porrada de documentos e que bateu um fio várias vezes pro Bellini.
Fez tudo pelo Jandir
Engraçado que VM desancou a falar sem parar. Chegou a afirmar que fez tudo por Jandir; que o convidou várias vezes pra fazer parte de diversas reuniões, inclusive, o apresentando ao presidente Lula.
Bocas alugadas?
VM, sem perdão, diz que tem muita gente na imprensa que fica repetindo essa pecha de que não fez a transição, e ele não aceita, mas que isso é feito por bocas alugadas (?) E revelou que, mesmo tendo saído do cargo, ainda continua assinando documentos importantes pra cidade.
Criaram a Influenza?
O ex-prefeito classificou como a campanha mais suja da história de Itajaí. Segundo ele, “criaram a Operação Influenza, em um laboratório político, que passou por juiz, pela polícia federal, e tudo com intuitos políticos, tanto que depois das eleições a coisa teria sido arquivada”. Como VM tava falando demais, Adiel e Sodré desviaram a sua atenção, pra outro assunto. Olha, ainda bem que tem juiz cocudo e a Polícia Federal em cima pra que a sujeira não tome conta.
Pura maldade!?
VM alfinetou que o que tem sido dito e feito com relação à Combemi seria pura maldade. E que existia um questionamento do Tribunal de Contas sobre a hoje ONG, se era uma fundação, ou sei lá o que. E, revelou, ainda que seu governo pagou uma dívida trabalhista de R$ 300 mil, pra depois se iniciar o processo pra definir a questão da entidade; e que tudo passou pelo crivo das excelências excelentíssimas.
Num é assim?
Adiel puxou VM sobre a fala do diretor técnico do Porto de Itajaí, Tito Arruda, ao DIARINHO, na semana que passou, de que não tem grana pra obra da Via Expressa Portuária. VM deu com os dois pés, dizendo que isso não é verdade e que o diretor deveria ir procurar o Amarildo Madeira, que é quem pode e deve colocar o que acontece referente à Via Expressa portuária. Que de expressa, meus amigos leitores, até o momento não tem nada…
Mamão papaia?
Volnei voltou a afirmar que tinha uma boa relação com o governo federal e estadual. E que esperava que o atual governo buscasse esse bom relacionamento. VM não sisqueceu do toque da coluna, de que deveriam tomar cuidado pra sabatina não ser um mamão com mel. “O que deixei pro atual governo é um verdadeiro mamão papaia”, frisou.
Meteu a boca
Morastoni aproveitou a ‘esanca oportunosa’ pra detonar as mudanças no trânsito peixeiro, dizendo que foi um absurdo. E que ao concentrarem o trânsito naquele anel central, ficou um caos. “Tem que estudar, nós tínhamos engenheiros de trânsito, e mesmo assim é difícil”, lascou.
Sem apoio?
Quem comandou a entrevista? Sodré/PDT e Adiel que não pode falar pelo PMDB. Em momento algum foi citado o seu partido, o PT. O que transparece é que grande parte dos ‘companheiros vermelhinhos’ querem é esquecer de Volnei, e quem sabe apostar em sangue novo, como o do vereador Nikolas Reis (PT). Porém, Volnei não tá morto.
Todos contra
O egocentrismo de Volnei continua, pois todos estavam contra ele: a imprensa, a PF, o juiz, o bispo, o Papa e até o pipoqueiro da praça. Menos Volnei, diria a dona Maria passadeira do Imaruí.
Grande perda
Nossa Itajaí amanheceu triste, no sábado, com o falecimento do ex-vereador do ‘Manda-Brasa’, advogado e professor, Ademir Manoel Furtado, o Bozó, que foi velado na Câmara de Vereadores, no último sábado. É uma grande perda jurídica e política pra cidade e região. À família enlutada os pêsames do articulista.
Na dor
É a velha e surrada filosofia popular, ‘quando não se unem no amor, acabam se esbarrando na dor’. O velório de Bozó, trouxe a cena, além dos figurantes de ontem e de hoje, até figuras que andavam sumidas da cena política da cidade, como o ex-superintendente do Porto de Itajaí, Wilson Rebelo (PMDB), que veio prestar sua homenagem ao companheiro peemedebista.
Ainda o carnaval…
O governador interino atucanado, Leonel Pavan (PSDB), ainda na onda da questão do papo de que ele queria brecar o carnaval na Maravilha, em contato com o socadinho escriba, deixou bem claro que nada foi pedido diretamente a ele: “Como vou brecar alguma coisa que não me foi pedida”.
Pavan e Bellini juntos
O governador em exercício, Leonel Pavan, acompanhado do secretário de Estado da Fazenda e do presidente do Badesc, Dalirio Beber, além do homem dos galináceos, o prefeito Jandir Bellini (PP) e uma comitiva de empresários de Itajaí, participam nesta segunda-feira de uma audiência no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Chororó pras firmas
A troupe vai discutir a ampliação do espirrar de crédito de auxílio pras empresas da região atingidas com as cheias do ano passado. A ideia é estender as empresas que não foram diretamente atingidas pela catástrofe das chuvas, mas que no efeito dominó se ferraram. A comitiva de abobrões leva um baita relatório pra apresentar ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
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